quinta-feira, 28 de julho de 2011


OS RESÍDUOS SÓLIDOS

Os resíduos sólidos têm sua denominação derivada do latim: “residuu”, que significa o que sobra de determinada substância, acompanhado da expressão “sólido” para diferenciar de líquidos e gases. A norma brasileira NBR-10.004, define resíduos sólidos todos aqueles resíduos no estado sólido e semi-sólido que resultam da atividade da comunidade de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, de serviços de varrição ou agrícola. Incluem os lodos de ETAS (Estação de Tratamento de Água) e ETES (Estações de Tratamento de Esgotos ou Efluentes Industriais) e também resíduos gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, e líquidos que não possam ser lançados na rede pública de esgotos, em função de suas peculiaridades e características físico-químicas.
A primeira providência para o gerenciamento adequado dos resíduos sólidos é sua classificação. Os critérios adotados para caracterizar resíduos são definidos em função da origem e de sua degradabilidade. Os critérios não solucionam todos os problemas, mas são úteis para obtenção de uma classificação operacional.
Assim, os resíduos podem ser classificados em:
·         Urbanos: enquadram os resíduos residenciais, comerciais, de varrição, feiras livres, capinação e poda;
·         Industriais: resíduos advindos de indústrias, nos quais se incluem um grande percentual de lodos provenientes dos processos de tratamento de efluentes líquidos industriais, muitas vezes tóxicos e perigosos;
·         Serviços de Saúde: que abrangem os resíduos sólidos hospitalares, de clínicas médicas e veterinárias, postos de saúde, consultórios odontológicos e farmácias;
·         Radioativos: em que se incluem os resíduos de origem atômica sob tutela do Conselho Nacional de Energia Nuclear(CNEN);
·         Resíduos Agrícolas em que se agrupam os resíduos resultantes de processos agropecuários, com ênfase em embalagens de defensivos agrícolas, pesticidas, herbicidas e fungicidas.
De acordo com a natureza do resíduo, é possível classificar quanto ao grau de degrabilidade:
·          
o    Facilmente degradáveis: matéria orgânica, que é o constituinte principal dos resíduos sólidos de origem urbana;
o    Moderadamente degradáveis: são os papéis, papelão e material celulósico; na verdade, como hoje em dia existe um amplo mercado para estes materiais para reciclagem, e por suas condições sociais, com um exército de catadores disponíveis em todas as regiões metropolitanas, o país recicla praticamente todo material desta natureza, incluindo outros itens;
o    Dificilmente degradáveis: são os resíduos têxteis, aparas e serragens de couro, borracha e madeira, que hoje também são parcialmente reaproveitados;
o    Não-degradáveis: incluem vidros, metais, plásticos, pedras, terra e outros. Os metais são amplamente reciclados, incluindo as embalagens de alumínio; os vidros e boa parte dos plásticos, como polietileno de baixa densidade, também já são amplamente reutilizados, assim como plásticos e pedras podem ser reaproveitados para cominuição e utilização como sub-leito de pavimentos.
Os resíduos são classificados quanto à sua periculosidade segundo a norma brasileira NBR 10.004. De acordo com esta norma um resíduo é considerado perigoso quando suas propriedades físicas, químicas e infectocontagiosas representam:
·          
o     
1.        Risco à saúde pública: caracterizado pelo aumento de mortalidade ou incidência de doenças;
2.        Risco ao meio-ambiente: para produtos que quando manuseados de forma inadequada, podem causar poluição dos meios físico ou biológico;
3.        Dose Letal50 (oral em ratos): que representa uma substância que se ingerida produz a mortalidade de 50% de ratos;
4.        Concentração Letal50: que representa a concentração de uma substância, em geral volátil, que quando inalada ou administrada por via respiratória, acarreta a morte de 50% da população exposta;
5.        Dose Letal50 dérmica em coelhos: que representa a dose letal para 50% dos coelhos testados, quando administrada em contato com a pele.
Não existe a tradição nem o hábito de realização extensiva de testes com doses e concentrações letais em nosso país, e a modificação desta realidade é muito importante.
A NBR 10.004 estabelece que a classificação quanto à periculosidade deve ser feita com base nos seguintes critérios:
1.        Inflamabilidade;
2.        Corrosividade
3.        Reatividade
4.        Toxicidade
5.        Patogenicidade (excluídos os resíduos sólidos domiciliares e aqueles gerados em estações de tratamento de esgoto sanitário).
Ocorrendo a impossibilidade do enquadramento dos resíduos em pelo menos um dos critérios citados, a NBR 10.004 estabelece a necessidade de que amostras sejam submetidas a ensaios tecnológicos, avaliando as concentrações de elementos que conferem periculosidade, de acordo com listas organizadas pela própria Norma referida.

domingo, 22 de maio de 2011

A complexidade da vida moderna, aderindo-se aos problemas ambientais em suma causam  danos não só ao meio ambiente, mas a vida populacional.
De acordo com que o ritmo de vida nas grandes cidades vai aumentando os riscos socioambientais causados por uma série de fatos de risco.
O lixo sem destinação apropriada, pessoas sem educação ambiental adequada.

Precisamos mudar essa realidade e torná-la , algo do dia-a-dia, mas que não cause tantos empasses.

sexta-feira, 29 de abril de 2011


Acionistas aprovam a entrada da Vale nas obras de Belo Monte

              Acionistas controladores da Vale aprovaram a entrada da mineradora como sócia na hidrelétrica de Belo Monte.  Pela proposta, a Vale fica com a participação dos 9% que pertenciam à Gaia Energia, empresa do Grupo Bertin que desistiu do projeto em fevereiro.  As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
A decisão pode ser sacramentada hoje em reunião do novo conselho de administração, eleito no último dia 19.  A deliberação já passou por duas instâncias: foi aprovada pelo comitê estratégico e, na segunda-feira recebeu sinal verde em reunião da Valepar - a empresa que reúne os acionistas controladores da mineradora.
A usina hidrelétrica de Belo Monte é uma das principais obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal e é uma das prioridades da presidente Dilma Rousseff.  O empreendimento foi orçado em R$ 19 bilhões pelo governo, mas empresas que estudaram o projeto calcularam que ele custaria algo em torno de R$ 30 bilhões.
O consórcio Norte Energia, que venceu o leilão de Belo Monte no ano passado, estava incompleto desde que o Bertin desistiu de participar do projeto.
A mineradora já havia se interessado antes por Belo Monte.  Em parceria com a Andrade Gutierrez, a mineradora disputou o leilão da concessão para construir e operar a usina, mas foi derrotada pelo consórcio Norte Energia, que agora vai passar a integrar.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Meu parecer diante dos fatos dessa semana

Os acadêmicos do nosso curso, queriam incessantemente melhorias para com o mesmo. Reivindicações ao extremo até que finalmente conseguiu-se o direito da palavra, diante dos fatos deve a nós pessoas racionais analisar o lado negativo e positivo da situação e não dar os pés pelas mãos. Lutar por que é nosso de direito e conseguir aliados em todos os estágios do nosso aprendizado. Estar ao lado dos docentes, que mais nos capacita e buscar otimizar valores.
Esse é meu ponto de vista!

Att.
Luciana K. Kipert

quinta-feira, 14 de abril de 2011


Missão do Curso de Gestão Ambiental

    O curso superior de Tecnologia em Gestão Ambiental foi desenvolvido com a intenção de formar um profissional qualificado, capaz de adaptar-se as novas situações, compreendendo e propondo soluções para os problemas ambientais.
    Assim, a concepção do curso superior de Tecnologia em Gestão Ambiental deve em seus padrões estar voltado no princípio de que a formação de recursos humanos com estas características, somente se faz através de um modelo pedagógico que oportunize ao profissional atuar na gestão ambiental de instituições públicas e privadas.
Objetivos

    Formar profissionais com competência para desenvolver atividades de análise ambiental, saneamento ambiental, planejamento ambiental e com valores éticos de disciplina, respeito, liberdade e seriedade, e sintonizados com o mundo do trabalho.
O profissional egresso do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental deve ser capaz de: 
   
I - Avaliar tecnicamente e economicamente as tecnologias e práticas gerenciais para redução dos impactos ambientais adversos;

II - Elaborar projetos de recuperação de áreas degradadas;

III - Monitorar e acompanhar as questões relativas à qualidade ambiental;

IV - Avaliar os efeitos ambientais causados por resíduos sólidos, poluentes atmosféricos e efluentes líquidos identificando as conseqüências sobre a saúde humana e sobre a economia;

V
 - Identificar as diretrizes aplicadas ao planejamento, gestão e saneamento ambiental;

VI
 - Aplicar e desenvolver políticas e programas de Educação Ambiental para a melhoria da qualidade de vida comunitária, bem como, elaborar e implantar projetos de preservação da natureza;

VII - Realizar estudos e relatórios de impactos ambientais e elaborar seus laudos e pareceres;

VIII
 - Aplicar e acompanhar a legislação ambiental;

IX - Elaborar planejamento de ações eco empreendedoras;

X
 - Elaborar programas de gestão de unidades de conservação do meio ambiente;
XI - Elaborar programas de identificação e controle de poluentes;

Perfil Profissional

    O curso superior de Gestão Ambiental preconiza um profissional qualificado, crítico, criativo, com habilidades em relações humanas, e com capacidade de adaptação à situações novas. Um profissional, qualificado para compreender, tomar decisões e propor soluções sobre os problemas ambientais.
 

terça-feira, 12 de abril de 2011

DADO DA ICMbio




Metade das espécies brasileiras ameaçadas está protegida em unidades de conservação 

Metade das 627 espécies brasileiras ameaçadas de extinção vive em unidades de conservação federais, onde estão mais protegidas do risco de desaparecer da natureza.  É o que mostra levantamento divulgado nessa segunda-feira, (11) pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
Intitulado Atlas da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção em Unidades de Conservação Federais, o levantamento detalha quais são e onde estão as 314 espécies encontradas em unidades de conservação (UCs) de todo o país, inclusive no bioma marinho.  Entre os animais ameaçados encontrados nas áreas de conservação, estão o peixe-boi-da-amazônia, a onça-pintada, o mico-leão-dourado e a arara-azul-de-lear, símbolos da fauna brasileira ameaçada.
Apesar da proteção de espécies emblemáticas, ainda não se sabe se a outra metade da lista de animais ameaçados está em territórios protegidos.  A maioria dos animais com risco de extinção registrados nas Ucs são aves e mamíferos, mais fáceis de identificar, segundo o coordenador geral de espécies ameaçadas do ICMBio, Ugo Vercillo.  “Peixes e invertebrados são mais difíceis de serem encontrados e identificados”.
A meta brasileira, assumida diante da Convenção da Organização das Nações Unidas sobre Diversidade Biológica, é garantir que 100% dos animais ameaçados tenham exemplares em territórios protegidos.  “O primeiro passo para conservar é saber onde elas estão, procurar cada espécie”.
O bioma com maior número de registros de animais ameaçados encontrados em Ucs é a Mata Atlântica, onde parques nacionais, estações ecológicas e outras unidades abrigam 168 espécies ameaçadas de extinção.  Na Caatinga, das 43 espécies ameaçadas de extinção no bioma, 41 estão em unidades de conservação.

O presidente do ICMBio, Rômullo Melo, disse que o levantamento pode orientar a gestão das unidades espalhadas pelo país e ajudar a identificar lacunas de preservação.  “O atlas fez o cruzamento para saber que unidades de conservação protegem que espécies ameaçadas.  Vai ser um instrumento importante para orientar a definição de áreas prioritárias para ampliação e criação de novas unidades de conservação”.
O ICMBio lançou uma revista eletrônica para divulgação de informações científicas sobre espécies brasileiras, inclusive as ameaçadas de extinção.  A meta é avaliar 10 mil espécies nos próximos cinco anos.  O instituto também colocou no ar sua nova página na internet, com serviços e informações sobre as 310 unidades de conservação federais do país.  O endereço eletrônico do ICMBio é o http://www.icmbio.gov.br/.



HABILIDADES E COMPETÊNCIAS
A formação do gestor ambiental tem por objetivo dotar o profissional dos conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes habilidades e competências:
· Tomada de decisão: o trabalho do Gestor Ambiental deve estar fundamentado na capacidade de tomar decisões visando o uso apropriado, das técnicas de gestão para a melhor relação eficiênciaeficácia.
Para este fim, os Gestores Ambientais devem possuir competências para avaliar, sistematizar e decidir as condutas mais adequadas, com base científica, técnica e humanista; · Comunicação: tendo em vista a temática da globalização, o Gestor
Ambiental deve desenvolver tal habilidade. A comunicação envolve os aspectos verbais e não-verbais (escrita e leitura). Torna-se importante também o domínio de línguas estrangeiras e de tecnologias de comunicação e informação;
· Liderança: O Gestor Ambiental deverá estar aptos a assumir posições de liderança. Liderar envolve compromisso, responsabilidade, empatia, habilidade para tomada de decisões, comunicação e gerenciamento eficiente e eficaz. Contudo, liderar deve ser visto como um esforço coletivo organizado, legitimado e consciente;
· Iniciativa: O egresso do curso de Gestão Ambiental deve ser proativo e capaz de se antecipar aos movimentos do mercado, buscando, através de ferramentas estratégicas, analisar os cenários (nacionais e internacionais) para identificação dos movimentos adequados para o sucesso das estratégias de gestão ambiental;
· Educação permanente: O Gestor Ambiental deve ser capaz de perceber as mudanças no cenário global e gerenciar a própria carreira, em termos de formação profissional permanente buscando cursos de aperfeiçoamento profissional e pós-graduação;
· Empreendedora: O futuro Gestor Ambiental deve ter a capacidade de perceber lacunas do mercado e das organizações, de forma a criar produtos, serviços, processos, tecnologias, dentre outras para aprimorar ou aperfeiçoar as práticas das organizações e estabelecer novos procedimentos para a boa gestão das organizações;
· Científica: além de sólido embasamento teórico, este profissional deve promover reiterado questionamento em relação ao status quo das organizações e da sociedade, estimulando a necessária revisão de paradigmas estabelecidos, com atualização dos conhecimentos, o que deve ser direcionado pelas pesquisas desenvolvidas no transcorrer do curso;
· Negociação: O Gestor Ambiental é um profissional, cuja meta prioritária será a comunicação e o entendimento com outros profissionais da área ambiental, como geólogos, arquitetos, químicos, biólogos, engenheiros, economistas, oceanógrafos, sociólogos, dentre outros. Sua capacidade e habilidade de interação e de articulação com estes profissionais revelam-se fundamentais, sendo atualmente, características valorizadas pelas organizações públicas e privadas, carentes desta habilidade;
· Ética: O Gestor Ambiental deve ser comprometido com a construção de uma sociedade mais justa, refletindo sobre a questão da distribuição ecológica, respeitando a diversidade cultural e trazendo na base da sua formação a ecologia política, que trata da questão dos conflitos ecológicos distribuídos.