domingo, 19 de dezembro de 2010

CRESCE O DESMATAMENTO



De acordo com os dados do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), divulgados dia 10 de dezembro de 2010, a degradação florestal da Amazônia foi de 562 km² em outubro.  Em comparação com o mesmo mês de 2009, houve o aumento expressivo de 446%, quando a degradação somou 103 quilômetros quadrados.
O Imazon considera como florestas degradadas áreas florestais intensamente exploradas pela atividade madeireira ou por queimadas.
Segundo o Imazon, 59% da degradação aconteceu em Mato Grosso, seguido pelo Acre (17%), Rondônia (14%), Amazonas (5%) e Pará (4%).  A degradação florestal acumulada no período de agosto de 2010 a outubro de 2010 (três primeiros meses do calendário oficial de medição do desmatamento) atingiu 2.617 quilômetros quadrados, um aumento de 244% na degradação florestal acumulada nesse período (agosto de 2010 a outubro de 2010) em relação ao mesmo período do ano anterior.
Desmatamento
Com o monitoramento de apenas 60% da área florestal, já que o restante estava coberto por nuvens, a devastação da floresta no mês de outubro, segundo o SAD, foi de 153km².  Se comparado ao mesmo mês do ano passado, a área desflorestada é 21% menor.
Como 56% do território do Pará não foi monitorado pela ocorrência de nuvens, o Estado campeão do desmatamento foi Rondônia, responsável por 34% da devastação detectada.  Amazonas foi o segundo, com 30%, seguido por Mato Grosso (16%), Pará e Acre, com 10% cada um.
Considerando os três primeiros meses do calendário atual de desmatamento (agosto de 2010 a outubro de 2010), o Pará lidera o ranking com 34% do total desmatado no período.  Em seguida aparece Mato Grosso com 24%, Amazonas com 16% e Rondônia com 16%.
Comparando o desmatamento ocorrido em agosto de 2010 a outubro de 2010 com o mesmo período do ano anterior (agosto de 2009 a outubro de 2009), houve uma redução de 22% no desmatamento na Amazônia Legal.

Emissão de CO²
O desmatamento detectado em outubro, 153 quilômetros quadrados, comprometeu 2,6 milhões de toneladas (com margem de erro de 385 mil toneladas) de carbono.  Essa quantidade de carbono afetada resulta em 9,5 milhões de toneladas de CO equivalente.  Essa quantidade é 20% menor do que a diagnosticada em outubro de 2009, quando o carbono florestal afetado foi de 3,2milhões de toneladas.
No período de agosto de 2010 a outubro de 2010, o carbono florestal comprometido pelo desmatamento foi de 8,6 milhões de toneladas (com margem de erro de 190 mil toneladas), o que representou cerca de 31,6 milhões de toneladas de CO equivalente.


COP 16: Povo Suruí lança primeiro fundo de carbono indígena - 09/12/2010


Apesar do pessimismo mundial frente à falta de acordos e compromissos dos países com o clima mundial, que antecedeu à 16° Conferência das Partes da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-16), em Cancún (México), algumas organizações não governamentais e entidades brasileiras vêem no evento uma excelente oportunidade de apresentar projetos de melhoria e soluções sustentáveis ao meio ambiente. A Equipe de Conservação da Amazônia (ACT Brasil), a Forest Trends, o Instituto de Conservação e Desenvolvimento Susutentável do Amazonas (Idesam), o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) e a Associação de Defesa Etnoambiental (Kanindé), juntos com a Associação Metareilá dos Povos Indígenas Suruí lançaramno dia 03 de dezembro de 2010, o Fundo Carbono Suruí, projeto de desenvolvimento sustentável e fortalecimento cultural aos povos da Terra Indígena Sete de Setembro (RO). A iniciativa faz parte do Projeto Carbono Suruí, desenvolvido desde 2007 pelas organizações, que tem por objetivo financiar atividades de proteção, fiscalização, produção sustentável e melhoria da capacidade local dos indígenas, a partir da comercialização de créditos de carbono. Como resultado espera-se a conservação ambiental e o fortalecimento cultural. A criação do Fundo, feita por sugestão dos indígenas, permite o início da comercialização dos créditos e consequente benefícios às comunidades Suruís. Os indígenas serão os responsáveis pela gestão financeira e implantação do Plano de Gestão da Terra Indígena Sete de Setembro. Os recursos obtidos pela venda dos créditos de carbono e os provenientes de outras fontes serão parte integrantes do Fundo Suruí. "É importante ressaltar que todo recurso financeiro obtido pelo projeto com a venda dos créditos de carbono será revertido para o povo Suruí e para a implementação do projeto. As organizações parceiras somente dão suporte técnico à realização do Carbono Suruí. 
O projeto utiliza duas formas de compensação de carbono de maior relevância: o desmatamento evitado e conservação por estoques de carbono, medido pela Redução de Emissões do Desmatamento e Degradação Florestal (REDD+); e o seqüestro de carbono, a partir do reflorestamento. "O lançamento do Fundo na COP-16 é muito propício no atual cenário mundial, ainda mais quando grande parte das discussões abordarão a implementação do REDD+ no Brasil e no mundo. De acordo com o coordenador da Metareilá, Almir Suruí, o pagamento por serviços ambientais, especialmente a comercialização de créditos de carbono, representa uma alternativa nova e promissora para o povo Suruí. "Essa é a peça-chave do projeto que desde o seu início primou por um procedimento voltado à necessidade da comunidade Suruí de se apropriar dos conceitos e técnicas utilizados no mercado de carbono. Uma opção a mais para trazer novos rumos à gestão etnoambiental das terras indígenas", avalia.
Floresta Suruí em 3D
Além do lançamento do Fundo, Cancún foi palco da apresentação, junto ao Google Earth, do novo projeto Floresta Suruí em 3D, a partir da nova tecnologia 6.0. O objetivo é possibilitar ao usuário um tour tridimensional pela Terra Indígena Sete de Setembro a partir da recriação precisa de plantas e animais pertencentes à fauna e flora da região. Atualmente, o programa permite que o usuário localize na internet o território indígena e, por meio de ícones, obtenha informações a respeito dos costumes, das matas, dos rios, das estradas de terra, dos conflitos e dos desmatamentos que acontecem dentro da terra. As informações foram disponibilizadas na internet por meio do trabalho de mapeamento cultural, desenvolvido pela ACT Brasil.


LICENÇA PARA O LINHÃO



O consórcio IE Madeira, responsável pela construção de uma das linhas de transmissão que vão ligar as hidrelétricas do rio Madeira (RO) ao Sudeste, já contratou a maior parte dos materiais e equipamentos necessários para tocar a obra.  A preocupação do consórcio é estar com tudo pronto para entrar em ação quando o projeto obtiver a licença de instalação.
Depois de quatro meses de atraso, foi liberada pelo Ibama a licença prévia para a construção das linhas de transmissão.  A licença emitida na semana passada, e publicada no "Diário Oficial da União", trata da construção de uma rede de 2.369 km de extensão, além da construção de duas estações - retificadora e emissora - em Porto Velho e Araraquara.  O "linhão" do Madeira ligará as usinas Jirau e Santo Antônio ao Sistema Interligado Nacional (SIN).

A demora na liberação das licenças atrapalhou o cronograma previsto nos contratos de concessão assinados com o consórcio IE Energia, liderado pela Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (CTEEP) e responsável pela construção de uma das linhas do projeto, em parceria com Furnas e Chesf.  Outra linha, também com extensão de 2.369 km, será tocada pelo Norte Transmissora de Energia, consórcio formado por Abengoa Brasil, Eletrobras Eletronorte e Eletrobras Eletrosul.
O investimento previsto pelo consórcio é de cerca de R$ 3 bilhões.  No mês passado, durante divulgação de resultados financeiros.  O linhão, leiloado em novembro de 2008, tinha previsão de receber a licença até, no máximo, agosto deste ano.  Se o prazo fosse cumprido, a rede entraria em operação em fevereiro de 2012.  Agora a previsão é junho do mesmo ano.
O interesse dos consórcios em cumprir o prazo está ligado à rentabilidade das obras, cujo prazo de concessão é de 30 anos.  Quanto mais cedo entram em operação, mais a receita é antecipada.  Essa é também a preocupação dos consórcios que trabalham na construção nas hidrelétricas.  Em Jirau, o plano é iniciar a oferta de energia em março de 2012, um ano antes do prazo inicial.  A antecipação também é meta da usina Santo Antônio, que pretende ligar a primeira turbina em dezembro de 2011.


sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Parece absurdo, todos podem dizer que sabem, porém faço a minha parte passando a vocês algumas dicas sobre preservação:

1. Não corte, nem pode árvores sem autorização. Poda drástica é PROIBIDA!!
2. Preserve a vegetação nativa. Não desmate! Não coloque fogo!
3. Não altere cursos d’água ou banhados, eles são protegidos por lei. Poços artesianos somente com autorização.
4. Não crie peixes sem licença. Nunca solte peixes nos rios, mesmo quando estiver bem intencionado.
5. Respeite os períodos de proibição da pesca.
6. Não compre, nem tenha animais silvestres em casa.
7. Não maltrate animais silvestres ou domésticos.
8. Separe o lixo em casa e no trabalho, e coloque na rua no dia da coleta seletiva em seu bairro.
9. Não jogue lixo no chão. Carregue-o até a lixeira mais próxima. Ensine às crianças dando exemplo.
10. Recicle ou reaproveite tudo o que puder.
11. Reduza o consumo, especialmente do que não puder ser reaproveitando ou reciclado.
12. Mantenha seu veículo regulado e ande mais a pé.
13. Não contribua com a poluição sonora e/ou visual.
14. Use menos veneno em sua lavoura ou horta.
15. Não jogue óleos lubrificantes na sua rede de esgoto.
16. Não desperdice água. Esse é um dos recursos mais importantes e frágeis do planeta: feche torneiras, conserte vazamentos, não use mangueiras para lavar calçadas, aproveite água de chuva.
17. Não desperdice energia elétrica: desligue aparelhos, verifique sobrecargas, apague as luzes.
18. Ensine às crianças amor e respeito pela natureza.
19. Cuide da higiene e da sua saúde!
20. Evite jogar materiais não degradáveis (plásticos ou outros) no ambiente.


Façamos a nossa parte...