sexta-feira, 29 de abril de 2011


Acionistas aprovam a entrada da Vale nas obras de Belo Monte

              Acionistas controladores da Vale aprovaram a entrada da mineradora como sócia na hidrelétrica de Belo Monte.  Pela proposta, a Vale fica com a participação dos 9% que pertenciam à Gaia Energia, empresa do Grupo Bertin que desistiu do projeto em fevereiro.  As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
A decisão pode ser sacramentada hoje em reunião do novo conselho de administração, eleito no último dia 19.  A deliberação já passou por duas instâncias: foi aprovada pelo comitê estratégico e, na segunda-feira recebeu sinal verde em reunião da Valepar - a empresa que reúne os acionistas controladores da mineradora.
A usina hidrelétrica de Belo Monte é uma das principais obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal e é uma das prioridades da presidente Dilma Rousseff.  O empreendimento foi orçado em R$ 19 bilhões pelo governo, mas empresas que estudaram o projeto calcularam que ele custaria algo em torno de R$ 30 bilhões.
O consórcio Norte Energia, que venceu o leilão de Belo Monte no ano passado, estava incompleto desde que o Bertin desistiu de participar do projeto.
A mineradora já havia se interessado antes por Belo Monte.  Em parceria com a Andrade Gutierrez, a mineradora disputou o leilão da concessão para construir e operar a usina, mas foi derrotada pelo consórcio Norte Energia, que agora vai passar a integrar.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Meu parecer diante dos fatos dessa semana

Os acadêmicos do nosso curso, queriam incessantemente melhorias para com o mesmo. Reivindicações ao extremo até que finalmente conseguiu-se o direito da palavra, diante dos fatos deve a nós pessoas racionais analisar o lado negativo e positivo da situação e não dar os pés pelas mãos. Lutar por que é nosso de direito e conseguir aliados em todos os estágios do nosso aprendizado. Estar ao lado dos docentes, que mais nos capacita e buscar otimizar valores.
Esse é meu ponto de vista!

Att.
Luciana K. Kipert

quinta-feira, 14 de abril de 2011


Missão do Curso de Gestão Ambiental

    O curso superior de Tecnologia em Gestão Ambiental foi desenvolvido com a intenção de formar um profissional qualificado, capaz de adaptar-se as novas situações, compreendendo e propondo soluções para os problemas ambientais.
    Assim, a concepção do curso superior de Tecnologia em Gestão Ambiental deve em seus padrões estar voltado no princípio de que a formação de recursos humanos com estas características, somente se faz através de um modelo pedagógico que oportunize ao profissional atuar na gestão ambiental de instituições públicas e privadas.
Objetivos

    Formar profissionais com competência para desenvolver atividades de análise ambiental, saneamento ambiental, planejamento ambiental e com valores éticos de disciplina, respeito, liberdade e seriedade, e sintonizados com o mundo do trabalho.
O profissional egresso do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental deve ser capaz de: 
   
I - Avaliar tecnicamente e economicamente as tecnologias e práticas gerenciais para redução dos impactos ambientais adversos;

II - Elaborar projetos de recuperação de áreas degradadas;

III - Monitorar e acompanhar as questões relativas à qualidade ambiental;

IV - Avaliar os efeitos ambientais causados por resíduos sólidos, poluentes atmosféricos e efluentes líquidos identificando as conseqüências sobre a saúde humana e sobre a economia;

V
 - Identificar as diretrizes aplicadas ao planejamento, gestão e saneamento ambiental;

VI
 - Aplicar e desenvolver políticas e programas de Educação Ambiental para a melhoria da qualidade de vida comunitária, bem como, elaborar e implantar projetos de preservação da natureza;

VII - Realizar estudos e relatórios de impactos ambientais e elaborar seus laudos e pareceres;

VIII
 - Aplicar e acompanhar a legislação ambiental;

IX - Elaborar planejamento de ações eco empreendedoras;

X
 - Elaborar programas de gestão de unidades de conservação do meio ambiente;
XI - Elaborar programas de identificação e controle de poluentes;

Perfil Profissional

    O curso superior de Gestão Ambiental preconiza um profissional qualificado, crítico, criativo, com habilidades em relações humanas, e com capacidade de adaptação à situações novas. Um profissional, qualificado para compreender, tomar decisões e propor soluções sobre os problemas ambientais.
 

terça-feira, 12 de abril de 2011

DADO DA ICMbio




Metade das espécies brasileiras ameaçadas está protegida em unidades de conservação 

Metade das 627 espécies brasileiras ameaçadas de extinção vive em unidades de conservação federais, onde estão mais protegidas do risco de desaparecer da natureza.  É o que mostra levantamento divulgado nessa segunda-feira, (11) pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
Intitulado Atlas da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção em Unidades de Conservação Federais, o levantamento detalha quais são e onde estão as 314 espécies encontradas em unidades de conservação (UCs) de todo o país, inclusive no bioma marinho.  Entre os animais ameaçados encontrados nas áreas de conservação, estão o peixe-boi-da-amazônia, a onça-pintada, o mico-leão-dourado e a arara-azul-de-lear, símbolos da fauna brasileira ameaçada.
Apesar da proteção de espécies emblemáticas, ainda não se sabe se a outra metade da lista de animais ameaçados está em territórios protegidos.  A maioria dos animais com risco de extinção registrados nas Ucs são aves e mamíferos, mais fáceis de identificar, segundo o coordenador geral de espécies ameaçadas do ICMBio, Ugo Vercillo.  “Peixes e invertebrados são mais difíceis de serem encontrados e identificados”.
A meta brasileira, assumida diante da Convenção da Organização das Nações Unidas sobre Diversidade Biológica, é garantir que 100% dos animais ameaçados tenham exemplares em territórios protegidos.  “O primeiro passo para conservar é saber onde elas estão, procurar cada espécie”.
O bioma com maior número de registros de animais ameaçados encontrados em Ucs é a Mata Atlântica, onde parques nacionais, estações ecológicas e outras unidades abrigam 168 espécies ameaçadas de extinção.  Na Caatinga, das 43 espécies ameaçadas de extinção no bioma, 41 estão em unidades de conservação.

O presidente do ICMBio, Rômullo Melo, disse que o levantamento pode orientar a gestão das unidades espalhadas pelo país e ajudar a identificar lacunas de preservação.  “O atlas fez o cruzamento para saber que unidades de conservação protegem que espécies ameaçadas.  Vai ser um instrumento importante para orientar a definição de áreas prioritárias para ampliação e criação de novas unidades de conservação”.
O ICMBio lançou uma revista eletrônica para divulgação de informações científicas sobre espécies brasileiras, inclusive as ameaçadas de extinção.  A meta é avaliar 10 mil espécies nos próximos cinco anos.  O instituto também colocou no ar sua nova página na internet, com serviços e informações sobre as 310 unidades de conservação federais do país.  O endereço eletrônico do ICMBio é o http://www.icmbio.gov.br/.



HABILIDADES E COMPETÊNCIAS
A formação do gestor ambiental tem por objetivo dotar o profissional dos conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes habilidades e competências:
· Tomada de decisão: o trabalho do Gestor Ambiental deve estar fundamentado na capacidade de tomar decisões visando o uso apropriado, das técnicas de gestão para a melhor relação eficiênciaeficácia.
Para este fim, os Gestores Ambientais devem possuir competências para avaliar, sistematizar e decidir as condutas mais adequadas, com base científica, técnica e humanista; · Comunicação: tendo em vista a temática da globalização, o Gestor
Ambiental deve desenvolver tal habilidade. A comunicação envolve os aspectos verbais e não-verbais (escrita e leitura). Torna-se importante também o domínio de línguas estrangeiras e de tecnologias de comunicação e informação;
· Liderança: O Gestor Ambiental deverá estar aptos a assumir posições de liderança. Liderar envolve compromisso, responsabilidade, empatia, habilidade para tomada de decisões, comunicação e gerenciamento eficiente e eficaz. Contudo, liderar deve ser visto como um esforço coletivo organizado, legitimado e consciente;
· Iniciativa: O egresso do curso de Gestão Ambiental deve ser proativo e capaz de se antecipar aos movimentos do mercado, buscando, através de ferramentas estratégicas, analisar os cenários (nacionais e internacionais) para identificação dos movimentos adequados para o sucesso das estratégias de gestão ambiental;
· Educação permanente: O Gestor Ambiental deve ser capaz de perceber as mudanças no cenário global e gerenciar a própria carreira, em termos de formação profissional permanente buscando cursos de aperfeiçoamento profissional e pós-graduação;
· Empreendedora: O futuro Gestor Ambiental deve ter a capacidade de perceber lacunas do mercado e das organizações, de forma a criar produtos, serviços, processos, tecnologias, dentre outras para aprimorar ou aperfeiçoar as práticas das organizações e estabelecer novos procedimentos para a boa gestão das organizações;
· Científica: além de sólido embasamento teórico, este profissional deve promover reiterado questionamento em relação ao status quo das organizações e da sociedade, estimulando a necessária revisão de paradigmas estabelecidos, com atualização dos conhecimentos, o que deve ser direcionado pelas pesquisas desenvolvidas no transcorrer do curso;
· Negociação: O Gestor Ambiental é um profissional, cuja meta prioritária será a comunicação e o entendimento com outros profissionais da área ambiental, como geólogos, arquitetos, químicos, biólogos, engenheiros, economistas, oceanógrafos, sociólogos, dentre outros. Sua capacidade e habilidade de interação e de articulação com estes profissionais revelam-se fundamentais, sendo atualmente, características valorizadas pelas organizações públicas e privadas, carentes desta habilidade;
· Ética: O Gestor Ambiental deve ser comprometido com a construção de uma sociedade mais justa, refletindo sobre a questão da distribuição ecológica, respeitando a diversidade cultural e trazendo na base da sua formação a ecologia política, que trata da questão dos conflitos ecológicos distribuídos.
O curso de Gestão Ambiental tem como objetivo:
Formação do GESTOR AMBIENTAL com perfil generalista e capacidade crítica, reflexiva, criativa e empreendedora. Habilitado para a gestão dos recursos ambientais necessários à produção nas organizações (públicas, privadas e do terceiro setor) no novo cenário global, preocupado com a questão da responsabilidade sócio-ambiental e a responsabilidade das organizações para a sustentabilidade dos ecossistemas e das operações produtivas, dos negócios
e econômicas.
                                                               

A atuação da Coordenação do Curso vai além dos papeis burocráticos. Está orientada para o acompanhamento pedagógico do currículo, sendo o Coordenador elemento mediador das relações discente-docente-instituição. (Ou pelo menos deveria ser).
O diálogo e o desenvolvimento do trabalho conjunto só poderão ser alcançados se existir o apoio e o acompanhamento pedagógico da coordenação. Esse processo é resultado do esforço conjunto do Colegiado de Curso, que tem por finalidade rever, periodicamente, as ações de cunho pedagógico desempenhadas pelos docentes, além de articular ações que aproximem a sociedade da faculdade, em especial, do presente curso.
A coordenação deve ainda ser responsável pela avaliação do curso e acompanhamento do processo ensino-aprendizagem, mediante a articulação da Coordenação de Curso. As estratégias pedagógicas demandam a participação dos docentes, como agentes de transformação, integrados ao desenvolvimento do currículo permitindo a interdisciplinaridade, através do diálogo permanente.
Os docentes necessitam desenvolver um papel de instigadores no processo ensino-aprendizagem, contribuindo para o desenvolvimento da consciência, crítica dos discentes, buscando orientar e aprimorar as habilidades que o futuro Gestor Ambiental deverá possuir. Outro aspecto relevante é a importância da assídua participação do docente junto ao processo de ensino-aprendizagem, interagindo com os alunos, assumindo papel de parceiro no desenvolvimento das habilidades e competências necessárias aos Gestores Ambientais.
Esta integração resultará em atividades de ensino e de pesquisa: Projetos de Pesquisa, em especial o PIBIC (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica). O Curso deveria ter por meta fundamental: ser uma fonte de informações, articulações de pesquisas e de questionamentos em assuntos que envolvam as questões relacionadas ao meio ambiente, sustentabilidade, biodiversidade, utilização, preservação e conservação dos recursos ambientais. Estes elementos evidenciam que o curso não se restringirá a bases teóricas e exclusivamente de ensino. Deveria ter destaque, no trabalho da equipe docente o desenvolvimento de ações de pesquisa e atividades de extensão, estimulado pelo espaço definido na matriz curricular e pela carga horária para realização de atividades acadêmicas.

Caros colegas se quiserem a mudança, sejamos nós instrumentos da mesma. Unimo-nos e sejamos façamos diferença.

Gestão ambiental e suas atribuições

 
Diante a nova realidade em torno do mundo e a enorme demanda em ritmo acelerado, em relação a questões e soluções emergenciais socioambientais, o curso de Gestão ambiental tem se tornado cada vez mais necessário e prioridade a quem o mesmo interessa e para que possa haver a sobrevivência dos sistemas ambientais, além do político e econômico.
Com o vasto interesse e necessidade de revisão de práticas de Gestão Ambiental, o estabelecimento de políticas socialmente responsáveis para a definição de metas de preservação e conservação do meio ambiente.
A redução das distâncias entre as nações, empresas e demais organizações exige profissionais diferenciados, que tenham como características: dinamismo, interdisciplinaridade, interface com as práticas organizacionais e da sociedade, sintonia com o mercado e novas tecnologias, capacidade de negociação e articulação, busca contínua da revisão dos conhecimentos, capacidade de reestruturação dos sistemas e processos organizacionais além de capacidade de gestão do conhecimento e de seus recursos de forma integrada e sustentável.
Não basta contemplar novas relações de trabalho, novos conhecimentos e avanços da tecnologia, deve o ensino também dotar os novos profissionais de uma sólida base social e formação ética comprometida com a relação sociedade-meio ambiente. Tal processo não deve ser puramente teórico, devendo observar recursos complementares, estudo de situações e de simulações da realidade, realizados através de estudos de casos, visitas técnicas, elaboração de relatórios, dinâmicas de grupo, dentre outros recursos pedagógicos que favoreçam a melhor formação do egresso. Partindo deste viés, o estudante de Gestão Ambiental deve adquirir uma formação teórica e humanística agregada à habilidade numérica, à exatidão de conceitos, à sociabilidade, ao desembaraço e iniciativa e à capacidade de liderança. Deve ser alguém capaz de compreender a complexidade envolvida na temática ambiental para propor soluções para a gestão da base material necessária à sobrevivência humana no planeta.

Problemas ambientais vigentes


Praticamente sem a maior parte de suas produções, os ribeirinhos do Médio Madeira pedem ajuda das autoridades para salvar o que restou das suas hortas e pertences em suas residências.  Comparado ao mesmo período do ano passado, o nível do rio Madeira estava sexta-feira (09/04) quase dois metros acima, atingindo a marca dos 16,30m, segundo a Empresa de Navegação da Amazônia (Hermasa).
Assustados e com medo de acordar e não ter mais nada, lamentam que a cheia deste ano tenha sido semelhante à de 2008, onde inúmeras pessoas ficaram sem nada.  No total moram cerca de cinco mil ribeirinhos, sendo 96 famílias entre Maravilha e Niterói, 118 em Silveira e São Miguel e 16 em Mutuns, na divisa do Médio com o Baixo Madeira.  A maior parte das casas, feita em palafitas, está sendo tomada pelo rio.
Arnaldo de Brito é produtor rural e mora há mais de 30 anos na comunidade Maravilha.  Simples e muito chateado com a situação que está vivendo, diz que neste ano a chuva castigou praticamente toda sua produção.  Arrasado, fala que chegava a colher cerca de quatro mil maços de legumes e verduras por semana, uma média de 12 mil por mês, faturando em torno de R$ 1 mil por semana, mas que nos últimos dias não chegou a tirar nem metade, já que 60% de sua produção morreu, principalmente pimenta e mastruz.  “Dona, olha só que tristeza, foi quase tudo, estamos embaixo d’água, um trabalho de quase um ano foi todo destruído pela força da água.  Dói o coração.  Precisamos de ajuda, pode ser comida, cesta básica, remédios o que vier será bem vindo”, desabafou.  Tentando salvar o pouco que sobrou da produção, ele conta com apoio da família, para colher as plantações.  “Á água invadiu boa parte da nossa horta, nossa principal atividade de subsistência familiar.




Licença para obra de Belo Monte só deve sair em maio 
            A licença de instalação, que é concedida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), só sairá no mês de maio. A preocupação com o calendário e a viabilidade de Belo Monte, que será instalada no rio Xingu (PA), caso a licença não seja emitida até o dia 10 de maio, não haverá como garantir a execução do projeto conforme consta de seu edital.
A conclusão da hidrelétrica, com investimento total estimado em R$ 23 bilhões, está prevista para daqui a dez anos, mas espera-se que as primeiras turbinas entrem em operação a partir do quinto ano, de forma gradativa.
O Ibama, sob a gestão de seu novo presidente, Curt Trennepohl, montou uma equipe para tratar especificamente dos assuntos ligados a Belo Monte. Há, no entanto, pressão sobre o governo a respeito das reivindicações de organizações indígenas. Embora o Palácio do Planalto tenha ignorado o pedido de paralisação da obra feito semana passada pela Organização dos Estados Americanos, a realidade é que o barulho surtiu efeito.
A Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados quer fazer uma audiência com movimentos sociais em Altamira no dia 16, para discutir o cumprimento das condicionantes assumidas pelo consórcio. A agenda deverá incluir ainda um encontro com o Ministério Público Federal do Pará, oponente histórico do projeto de Belo Monte.

O curso de Gestão Ambiental é um dos cursos que trarão os profissionais do futuro, com toda a atual preocupação com o meio ambiente  e sua circunvizinhança. Então agora só resta os profissionais e alunos desse promissor curso  ter os direitos de qualquer outro e ter o reconhecimento, há pessoas mais preparadas sendo gestores ambientais do que em qualquer outra formação ou área de especialização.






 

sexta-feira, 8 de abril de 2011


As mudanças no Código Florestal tem provocado uma corrida ao desmatamento na Amazônia. Há na região a impressão de que o novo Código Florestal vai regularizar as propriedades ilegais.  E essa expectativa vem estimulando a abertura de novas frentes. 
Motivados pela falsa expectativa de anistia para quem desmatou ilegalmente, proprietários têm avançado sobre a floresta mesmo na época de chuvas, quando tradicionalmente as taxas de desmate na Amazônia são menores.  Aprovado em julho do ano passado por uma comissão especial da Câmara, o relatório de Rebelo prevê uma série de flexibilizações na lei florestal, inclusive a redução de áreas de preservação permanente e a possibilidade de isenção da reserva legal.  No entanto, o deputado deve modificar alguns pontos do relatório e apresentar nova versão nos próximos dias. Mesmo na versão original do relatório de Rebelo, criticada por ambientalistas e por parte do governo, não há previsão de anistia para desmatamentos recentes.  No texto, o deputado prevê anistia a produtores que desmataram ilegalmente até julho de 2008.  Por pressão do governo, a questão deve ser um dos pontos a ser retirado do relatório pelo parlamentar.A expectativa dos produtores é que a aprovação de novas regras antes de 11 de junho, quando vence o prazo para regularização ambiental previsto em decreto, tire os infratores da ilegalidade e não permita punição ou multas para quem desmatou sem autorização. Temos que deixar claro que ninguém será anistiado e que o Terra Legal programa de regularização fundiária] não vai regularizar quem desmatou.